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Cresce a força das pastoras na igreja brasileira

No terceiro maior grupo religioso do Brasil, batistas abrem espaço para que as mulheres

A revista Época deu amplo espaço para a questão da ordenação feminina, que ainda divide muitas igrejas e denominações pelo país. Uma das provas do crescimento da influência das pastoras foi a recente decisão da Ordem dos Pastores Batistas do Brasil (OPBB).

A Convenção Batista Brasileira (CBB), segundo maior grupo evangélico do país, é historicamente resistente à presença de pastoras em seus quadros. Dentre os 10.356 filiados, existem apenas dez mulheres. Contudo, em 22 de janeiro, a OPBB aprovou o ingresso de mulheres na entidade. A tendencia é aumentar a força das pastoras. Existem muitas que são reconhecidas pelas suas igrejas locais, mas não tinham a aprovação oficial da denominação.

“A decisão da Ordem facilita o caminho para a ordenação de outras mulheres que atendem ao chamado de Deus”, diz Zenilda Reggiani Cintra, da Igreja Batista Esperança, em Taguatinga, Distrito Federal. Formada em teologia desde 1980, Zenilda é casada com o pastor Fernando Cintra. Foram necessários 24 anos para ela ser reconhecida pela igreja e passar a usar o título de pastora.

A revista, contudo, se confunde ao tratar todos os batistas como um bloco homogêneo, ignorando as diferentes denominações que levam o nome de batista e que tomam decisões de forma autônoma. Mesmo assim, o fato da CBB, uma das denominações mais conservadoras do país mudar de opinião inegavelmente tem sua influência sobre os evangélicos como um todo.

“Hoje, as igrejas estão em permanente diálogo. Decisões como essa têm impacto sobre todos os grupos”, acredita Sandra Duarte de Souza, teóloga e professora da Universidade Metodista de São Paulo.
O debate acirrado sobre a inclusão (ou não) das mulheres na liderança de grupso religiosos não se restringe ao Brasil. O tema ganhou força a partir do século XX, um reflexo da mobilização das mulheres para terem posição de igualdade dentro da sociedade.

O teólogo presbiteriano Augustus Nicodemus Lopes tem escrito sobre o assunto e classifica as opiniões como “diferencialistas” (contra) e “igualitaristas” (a favor). Ambos usam trechos bíblicos para defender suas posições.

Os diferencialistas defendem que homens e mulheres foram criados com papéis distintos e que cabe ao homem exercer autoridade em casa e na igreja. Já os igualitaristas são favoráveis à participação mais ativa da mulher nas religiões, alegando que as diferenciações resultantes do pecado original foram apagadas pelo sacrifício de Cristo.

Breno Martins Campos, professor de pós-graduação em religião da PUC de Campinas, enfatiza: “A localização do texto bíblico em seu contexto histórico permite outras possibilidades de interpretação”. A argumentação não está restrita ao campo da teologia.. A teóloga Sandra Duarte de Souza acredita que argumentos sociológicos são legítimos em uma discussão religiosa. “Os argumentos contra as sacerdotisas só encontram acolhida hoje porque ainda vivemos numa cultura patriarcal”.

Ao longo do século XX, as mulheres foram conquistando maiores espaços nas denominações evangélicas. Nas Assembleias de Deus dos Estados Unidos, as primeiras pastoras foram reconhecidas na década de 1930. Nas décadas seguintes, o mesmo ocorreu nas igrejas metodistas, presbiterianas e luteranas. Isso acabou influenciando as igrejas Metodista, Evangélica de Confissão Luterana e Presbiteriana Independente, no Brasil, que também aceitam mulheres como pastoras.

Nas igrejas pentecostais e neopentecostais, a presença de pastoras é mais comum. Algumas delas como Ana Paula Valadão e Cassiane ficaram famosas por conta de sua carreira como cantoras. O sociólogo Gedeon Alencar, um estudioso das Assembleias de Deus, explica que essa prática não representa uma inclusão real, pois muitas vezes exclui do sacerdócio as mulheres sem laço familiar com pastores. A teóloga Sandra pensa diferente, defendendo que a ordenação de mulheres de pastores “ajuda a mudar as concepções sobre o papel da mulher na igreja”.

O assunto está longe de chegar a uma definição, mas a mudança de postura entre os batistas certamente é um passo importante para que em breve o quadro mude mais ainda.

Com informações de Época

Fonte: Gospel Prime

Presença da Igreja Assembleia de Deus cresce significativamente nos Estados Unidos

A igreja Assembleia de Deus tem experimentado uma grande expansão nos Estados Unidos recentemente. Com a abertura de vários novos templos, principalmente no estado de Minessota, a igreja tem conquistado milhares de novos fiéis na América do Norte.

A Assembleia de Deus foi classificada como o corpo religioso de mais rápido crescimento em Minnesota entre 2000 e 2010, de acordo com dados do censo. A denominação ganhou o maior número de fiéis durante essa década, passando de 56.028 seguidores e 212 congregações, para 75.302 e 234, respectivamente.

O reverendo Clarence St. John, superintendente das igrejas Assembleias de Deus em Minnesota, diz que o crescimento é parte de um esforço da denominação em “plantar” novas igrejas. Desde 1990, eles começaram 134 novas igrejas em todo o estado, e planejam acrescentar mais 70 até 2020. Vinte delas devem ser abertas ainda este ano.

– Eu acho que é a nossa responsabilidade espalhar a fé tanto quanto pudermos. Se realmente achamos que o que temos em nossa fé é algo que ajuda as pessoas a viver e as prepara para a vida e para a eternidade, então nós temos a responsabilidade de fazer o nosso melhor – declarou reverendo, segundo o site Star Tribune.

O pastor sênior Rob Ketterling atribui muito do crescimento constante da igreja a um ministério ativo para as crianças, que atrai as famílias jovens, vibrantes cultos contemporâneos, e uma abordagem pastoral que se aplica p significado das Escrituras “para a vida cotidiana”.

A Assembleia de Deus tem visto um crescimento significativo também em outros estados, o que a classifica como o terceiro corpo religioso de mais rápido crescimento nos Estados Unidos, com cerca de 2,94 milhões de seguidores, de acordo com o censo.

Fonte: Gospel+

Cresce número de divórcios no Brasil, diz estudo do IBGE

Cresce número de divórcios no Brasil, diz estudo do IBGE

A nova pesquisa divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) mostra o aumento de 45,6% do número de divórcios no Brasil em comparação ao ano de 2010.
O estudo Estatística do Registro Civil 2011 aponta que este número crescente de casos de divórcio está relacionado a mudanças na legislação que facilita a dissolução dos casamentos.
Cláudio Crespo, gerente da pesquisa, atesta que a Emenda Constitucional nº 66, que deu nova redação ao parágrafo 6º do Artigo 226 da Constituição Federal, teve muita influência nesses resultados.
“Com as mudanças, uma pessoa que casou na semana passada pode se divorciar hoje. Antes, isto era impossível. Era necessário ter um ano de casado para solicitar um processo de separação ou dois anos para entrar com o divórcio direto. E a lei suprimiu a necessidade de ter um processo de separação e todos os prazos foram eliminados”, disse ele para o jornal Folha de São Paulo.
Os números são alarmantes, foram 351.153 divórcios registrados no ano passado. Ficou mais fácil solicitar o divórcio e a lei não pede mais um motivo específico para realizar a separação, o que também pode ter ajudado a incentivar os casais a optarem pela separação definitiva sem precisar passar por etapas prévias.
“Evidentemente que a cada mudança na legislação que torne mais rápido o processo, há um crescimento no número de divórcio porque ele se torna mais rápido e mais fácil. Mas, no ano passado, o número de divórcios foi um tanto quanto maior”.
O número apresentado nesta segunda-feira é o maior registrado pelo IBGE desde 1984 quando o IBGE passou a incorporar estes dados no conjunto de temas das pesquisas de Estatísticas do Registro Civil.

Apesar da perseguição, cristianismo cresce no Irã

O ministério Portas Abertas dos Estados Unidos divulgou que apesar do endurecimento do governo iraniano contra os cristãos, o número de muçulmanos que se converteram ao cristianismo tem crescido de forma surpreendente.

Um dos principais motivos seriam as igrejas em casa que fez com que diversas reuniões secretas fossem formadas e dessa forma o número de cristãos tem aumentado em todas as regiões do país, especialmente nas cidades maiores segundo informa Carl Moeller, diretor do Portas Abertas EUA.

Pela lista do ministério o Irã está na quinta posição entre os países que mais perseguem cristãos no mundo e essa mudança religiosa pode estar ligada com a desconfiança que o governo islâmico tem gerado na população depois das eleições fraudulentas de 2009 que elegeram Mahmoud Ahmadinejad.

Apesar desse crescimento os cristãos ainda estão sendo presos, um colaborador do Portas Abertas, que não foi identificado por motivos de segurança, disse que há relatórios continuados da prisão de detenção de cristãos pelas autoridades iranianas. Essa fonte afirma que só na cidade Isfahan, mais de uma dúzia de cristãos foram presos em menos de um mês.

Moeller afirma que esse avanço da mensagem do evangelho se deve ao fato da população ser muito comunicativa. “Isso é somente atribuível ao trabalho do Espírito Santo. Uma das características comum da personalidade dos iranianos é serem extrovertidos e falar sobre sua fé, então para eles evangelizar é algo fácil”, disse.

De acordo com a Organização Cristãos Muçulmanos (Muslin Background Believers – MBBs), calcula que havia 200 cristãos vivendo no Irã há 40 anos, e agora, o número calculado esta em  370.000.

 Traduzido e adaptado de Christian Today

Fonte: http://noticias.gospelprime.com.br/apesar-da-perseguicao-cristianismo-cresce-no-ira/#ixzz1qhQeB9eDa