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Líder muçulmano sai livre após estuprar e matar filha de 5 anos

Líder muçulmano sai livre após estuprar e matar filha de 5 anos

O conhecido líder muçulmano Fayhan al-Ghamdi é presença constante em programas televisivos do Oriente Médio falando sobre a fé e os costumes islâmicos. Mas passou a ser notícia na Arábia Saudita após ser preso em novembro passado, acusado de violentar e espancar violentamente sua filha até a morte.

Ele acabou liberado no final do processo, depois de ficar apenas 90 dias na prisão e ter concordado em pagar o equivalente a 100 mil reais aos familiares da menina como “compensação”. Mas a mãe já avisou que deseja apelar à Justiça, pedindo uma sentença que faça com que o ex-marido “passe o resto da vida no cárcere”. Pelas leis islâmicas, com o pagamento sua dívida está paga e ele não deve ser levado a um novo julgamento.

As motivações de Fayhan para praticar tais atos bárbaros não foram reveladas. Ano passado, durante entrevista a uma rede de televisão, afirmou que seria pela dúvida se a menina ainda seria virgem.

Segundo a polícia saudita, Lama al-Ghamdi , de 5 anos, teve seu braço, várias costelas e o crânio quebrados por Fayhan. Também apresentava hematomas e queimaduras extensas pelo corpo. A perícia apurou que ele usou uma bengala e fios elétricos para causar os ferimentos.

Randa al-Kaleeb, assistente social do hospital onde Lama foi internada, disse que a menina fora estuprada várias vezes. Três grupos de ativistas de direitos humanos estão pedindo uma revisão do caso e exigem punições mais pesadas para crimes contra crianças no país.

Também reclamam o fato de que, sob as leis islâmicas, o valor é metade do que teria sido pago se a violência fosse contra um menino. Além disso, um pai não pode ser executado por matar seus filhos ou esposa.

A campanha desses grupos chegou às mídias sociais e está ganhando força após a decisão do tribunal foi divulgada. No Twitter a hashtag “Ana Lama”, que traduzido seria “Eu sou Lama”, virou sinônimo de pedidos para maior proteção para crianças e mulheres no mundo árabe.

Algumas semanas atrás, um muçulmano de 90 anos pagou 17 mil dólares para ter o direito de se casar com menina de 15. A menina fugiu para a casa dos pais. O noivo afirmou que iria processar os pais da menina, caso eles não a enviassem de volta ou devolvessem o dote. Os pais se defenderam, dizendo que venderam a filha mais velha para salvar os irmãos menores da fome. Com informações Daily Mail.

Fonte:GospelPrime

Líder católico chama judeus de “inimigos da igreja” e recebe criticas

Líder católico chama judeus de “inimigos da igreja” e recebe criticas

Durante uma conferência realizada em Ontário, Canadá, em 28 de dezembro de 2012, monsenhor Bernard Fellay, Superior Geral da Fraternidade Sacerdotal São Pio X, fez uma série de criticas a alguns procedimentos do Vaticano durante os dois últimos anos.
Durante as duas horas de sua fala, ele reclamou diante dos membros da Fraternidade do fracasso das conversas com Roma sobre uma reintegração da Fraternidade na Igreja. Mas ao afirmar que “os judeus, os maçons e os modernistas” eram “inimigos da Igreja” acabou gerando uma grande polêmica ao ser postada no Youtube. Grupos de defesa dos judeus classificaram as declarações como antissemitas, reascendendo um debate de séculos.
Segundo Fellay, estes “inimigos” querem que Roma “obrigue” a Fraternidade a aceitar as decisões do Concilio Vaticano II (1962-1965). Para o monsenhor, isso mostraria que o Concílio é “coisa destas pessoas do exterior da Igreja, que ao longo dos séculos, foram claramente inimigos da Igreja” e se beneficiam com o Vaticano II. Ele ressaltou ainda o mal que a influência da maçonaria teria causado no Vaticano em anos passados.
Depois de várias criticas, somente agora o Vaticano se pronunciou a respeito. O cardeal suíço Kurt Koch, “ministro” do Vaticano nas relações com o judaísmo, lembrou que a encíclica “Nostra Aetate” é a “Carta Magna” do diálogo com os judeus e lembrou as “raízes judaicas do cristianismo”.
Por sua vez, o porta-voz do Vaticano, padre Federico Lombardi, garantiu que a Igreja Católica estava “profundamente empenhada no diálogo” com o judaísmo e que a posição da Santa Sé sobre essa questão é bem “clara e conhecida”. Ressaltou ainda que Bento XVI durante suas viagens, visitou a sinagogas “de Colónia a Nova Iorque, de Roma e Jerusalém”.
Por sua vez, Fellay emitiu nota ressaltando que a palavra “inimigos” foi usada aqui como um conceito religioso para referir-se a qualquer grupo que se oponha à missão da Igreja Católica que é a salvação das almas.
Segundo a nota “Este contexto religioso se baseia nas palavras de nosso Senhor Jesus Cristo segundo consta nos Santos Evangelhos: “Quem não está comigo está contra mim; e quem não ajunta comigo, espalha.” (Mateus 12: 30)
Ao referir-se aos judeus, comentário de Mons. Fellay referia-se aos líderes das organizações judias, e não ao povo judeu. Consequentemente, a Fraternidade de São Pio X denuncia as falsas acusações reiteradas de antissemitismo ou de discurso de ódio feitas com a finalidade de silenciar a sua mensagem”.
O problema é que, em 1985, um dos fundadores da Fraternidade, Dom Marcel Lefebvre, listou os inimigos da fé como sendo “judeus, comunistas e maçons”.
O papa Bento 16 teve uma série de discussões doutrinais com a Fraternidade São Pio X, em 2009, chegando a excomunhões impostas aos seus quatro bispos, pois foram ordenados em 1988 sem a aprovação papal. Mas já expressou suas esperanças que a Fraternidade poderia voltar à plena comunhão com a Igreja.
Em 2011, quando o Vaticano deu os líderes da Fraternidade um “preâmbulo doutrinal” que define os princípios e critérios necessários para garantir a fidelidade à igreja e ao seu ensino, eles se recusaram. Traduzido de Huffington Post e Catholic News.