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Pastores lideram manifestação em prol de adolescente negro assassinado

Os pastores e líderes de luta pelos direitos civis Al Sharpton e Jesse Jackson lideraram um protesto na Flórida este final de semana.

O jovem de 17 anos Trayvon Martin foi morto mês passado na cidade de Stanford pelos disparos da pistola de George Zimmerman, um vigia de 28 anos. A controvérsia do caso foi o fato de Zimmerman ter ligado para a polícia anunciando que o adolescente estava com a cabeça coberta por um capuz e parecia “suspeito”. Alguns minutos depois, disse que entrava em seu carro quando Martin o atacou, dando-lhe um soco no nariz e o derrubando. Ele atirou com sua semi-automática “em legítima defesa”.

Uma lei em vigor no Estado da Flórida permite o “uso de forças letais” caso a pessoas perceba uma ameaça, por isso Zimmerman não foi preso.

Cerca de 5.000 pessoas se reuniram no sábado em Miami, com faixas e cartazes pedindo justiça. Depois, foram para um anfiteatro, onde os pastores, políticos locais e os pais de Martin fizeram seus discursos. As cantoras Chaka Khan e Betty Wright também estavam presentes.

O pastor Sharpton disse: “Eu não vim até a Flórida… para condenar nem julgar Zimmerman. Eu vim dizer que, o que é bom para um deve ser bom para todos… Nós não podemos viver em um país onde alguns são presos por causa provável, e outros são soltos depois de contarem uma história improvável.

Não vamos acusá-lo, mas estamos tentando fazer com que ele vá a julgamento. Mas do outro lado estão tentando inocentá-lo! Estamos apenas dizendo que ele deveria ser preso. Vamos continuar marchando. Vamos continuar orando. Nós vamos continuar fazendo o que for necessário até ver isso acontecer”. No final, questionou a polícia e foi aplaudido de pé pela multidão.

Desde o ocorrido, várias igrejas negras tem voltado a discutir o racismo existentes em alguns estados norte-americanos. A Igreja Batista Macedonia Missionary chegou a realizar um simpósio com vários pastores e políticos para debater o assunto  e pedir o fim das mortes “por racismo”.

O caso chamou a atenção de vários líderes evangélicos conhecidos, que manifestaram solidariedade aos manifestantes. Ente eles Franklin Graham, filho de Billy Graham e líder do ministério Samaritan’s Purse, e John Piper, da Igreja Batista Bethlehem de Minneapolis, Minnesota.

Traduzido e adaptado de Christian Post

Fonte:Gospelprime